Porque sofremos?

Olhar Além - Carregue sua cruz

Jesus carregando sua cruz e nos convidando a seguir com ele

Olá amigos!

Hoje tentaremos responder juntos a pergunta “Por que sofremos?”.
Será que existe um porquê dos nossos sofrimentos?
Quantas vezes fizemos a afirmação “Devo ter jogado pedra na cruz!” não é verdade?
Deus não é justo, então por que sofremos tanto?
A seguir algumas análises com base no Espiritismo.

Causa e Efeito

Dificilmente entenderemos os nossos sofrimentos completamente sem entendermos a “Lei de causa e efeito” ou “Lei de ação e reação”.
O fato é que tudo que acontece teve uma origem, uma causa. Nada se fez sozinho.
Se uma folha cai ou uma doença nos acomete, existiu um agente causador. A folha cai porque o vento agiu sobre a doença nos encontra porque estivemos em algum momento propícios a ela.
Uma bola arremessada na parede irá retornar com a mesma força a qual foi lançada e isto é inegável.
Isto significa que temos que parar de colocar a culpa dos nossos sofrimentos em outras pessoas ou pior, em objetos por exemplo: “O carro que não tinha freio” ou “A arma que disparou sozinha”, ora, se o carro não tinha freio, o dono deveria ter feito a manutenção preventiva e se a arma disparou é porque estava carregada e disponível.

Justiça das aflições
Sim, existe justiça nas nossas aflições.
Deus é infinitamente justo e bom e não permite injustiças ou sofrimentos sem um porquê ou por capricho.
Os Espíritos nos aconselham a olhar para dentro de si próprios e dizer se em algum momento se não tivéssemos feito isto ou aquilo, as coisas não poderiam ter sido diferentes.
Um exemplo: Se eu pedir demissão do meu emprego para entrar em outro e depois dos três meses de experiência eu for dispensado, não poderei culpar a ninguém além de mim.
O problema é que nem sempre conseguiremos encontrar a origem do sofrimento na vida atual. Neste caso creditamos na conta de Deus, má sorte, mau olhado, etc.

Reencarnação
A explicação para estas questões está na “Reencarnação”.
Se não fizemos nada na vida atual para termos sofrido determinada situação, por exemplo, crianças que nascem com problemas sérios de saúde tendo os pais tomado todos os cuidados possíveis.
Sem a certeza na vida futura, não teríamos como explicar esta justiça.
De fato, sempre que sofremos podemos dizer: “Obrigado senhor, por me dar a oportunidade de quitar meu débito”.
Devemos realmente agradecer, pois, se tivéssemos conhecimento de nossas vidas anteriores, teríamos outra forma de enxergar os problemas.
E se soubéssemos o que fomos nas vidas passadas? E nossos filhos, amigos, esposa, marido, etc? Será que trataríamos ou seríamos tratados da mesma maneira.
Neste caso, seríamos capazes de perdoar quem nos causou sofrimento?
Pior ainda, seríamos capazes de nos olhar no espelho ao saber o que causamos aos outros e a nós mesmos?

Se nós fazemos uso de drogas, lícitas ou ilícitas que nos causam problemas graves de saúde, certamente teremos os reflexos no perispírito. Isto quer dizer que o mau que causamos no corpo físico por nossa própria vontade ou fraqueza será refletido no perispírito, deixando marcas profundas e impossíveis de reverter na encarnação atual.
É o caso de tumores causados pelas drogas, problemas respiratórios graves, disfunções estomacais devido ao excesso de alimentação, doenças venéreas devido ao desregramento sexual, etc.
Todas estas máculas serão levadas para o além túmulo, transformando-nos em artífices dos nossos próprios sofrimentos.
Certamente, estas máculas não serão todas curadas no plano espiritual. Isto explica o ditado popular “Aqui se faz, aqui se paga”, porque todos os nossos débitos espirituais serão resgatados no plano físico através das várias e várias reencarnações.
Nos casos citados, poderemos nascer portadores de deficiências pulmonares, diabetes, hipertensão, etc. O grau de sofrimento é sempre proporcional ao erro praticado.

Por estes motivos, devemos nos precaver através da reforma íntima (Leia “Reforma intima sem Martírio” de Emarnce Dufaux e Wanderley Soares de Oliveira), alimentação frugal, monogamia e principalmente através do Evangelho de Jesus que é para nós todos o farol na noite de tempestade das nossas vidas.

Conclusão
O sofrimento é necessário para nosso aprendizado, porém, podemos abrandá-lo seguindo Jesus, nosso meigo e humilde mestre.
Lembremos dele que não se deixou abalar pelo madeiro da cruz nem pelas humilhações pelas quais passou.
Ele sofreu para que nós não pudéssemos dar desculpas por nossas fraquezas.
Peguemos nossa cruz e carreguemo-la junto do mestre dos mestres.
Soframos com resignação como fizeram os mártires do cristianismo.
Não fujamos às responsabilidades por nós aceitas no momento da reencarnação e ponhamo-nos a caminhar ser murmurar e, ao contrário, bendizer as bênçãos dos céus.
Enfim, que possamos usar esta oportunidade da vida atual para pagar o máximo de nossos débitos quanto possível.

Um abraço!

Abaixo faço uma referência ao nosso confrade Sr. Raul Teixeira, que realizou uma palestra muito elucidativa sobre o tema.

E aí? Vamos encarar os nossos sofrimentos de forma diferente a partir de agora?

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Fonte: Olhar Além

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